A escritora Margarete Brito, pseudônimo de Maria Margarete dos Santos, de 43 anos, lançou recentemente o seu primeiro livro. A obra, intitulada "A Busca de Luna", é um romance que conta a história de uma mulher forte e independente que se depara com problemas relacionados à ansiedade. Ao longo da narrativa, Luna presencia uma reviravolta em sua vida ao encontrar três itens misteriosos - uma carta, uma caixa e uma rosa negra -,
que a fazem questionar o que é ser normal.
De acordo com Margarete, o livro é um marco em sua vida e levou um ano para ser produzido. "'A Busca de Luna' representa a materialização de um sonho antigo. E mais do que isso, é uma história em que abordo a questão do transtorno de ansiedade. Luna tem seus sonhos e realizações profissionais e acadêmicas, mas precisa enfrentar esse mal que aflige grande parte da população". Ainda que a ansiedade seja um tema forte no romance, a escritora garante que, além disso, a obra conta com cenas de amor, amizade, autoestima e valorização da força da mulher.
"Busca de Luna" foi lançado em agosto deste ano. Antes desta publicação, Margarete publicou seis contos, todos disponíveis para venda no formato digital no site Amazon. São eles: "Espanou!", "Amor Verdadeiro", "A Carta Anônima", "Arraiá de Aniversário", "Dia de Liberdade" e o "Alisador".
Inspirações
Margarete Brito nasceu em São Paulo e mora em Mogi das Cruzes há dois anos. Além de escritora, ela atua na área administrativa, como administradora de contatos. Mesmo que a literatura seja sua paixão, ela acredita que ainda não é o momento para se dedicar totalmente à carreira. "Preciso consolidar as minhas obras no meio literário. Viver em Mogi tem sido uma experiência maravilhosa. Foi aqui que entrei neste mundo, tanto que comecei a participar do grupo Entremeio Literário, no Casarão do Carmo", conta.
A escritora afirma que o amor pela escrita vem desde a infância. Na escola, costumava fazer as redações dos colegas de classe. "Foi por influência da avó de umas dessas colegas que eu me apaixonei pela literatura. Mas a coragem de colocar minhas ideias no papel veio em 2015, quando escrevi os meus primeiros contos", finaliza. (C.C.)