A previsão analítica - e não a de cartomantes, muito procurada em fins de ano - de que o Brasil poderá crescer 2% em 2020, não é ideal e nem garante um grande salto para o país, mas é animadora mesmo assim. Principalmente se tratando da crise econômica e política que se instalou no Brasil de vez em 2015, com fortes raízes criadas e difíceis, até agora, de serem arrancadas. Enfim, esse sinal dado pelo governo federal pode significar que um dos momentos mais difíceis do país pode estar ficando para trás. Em 2019, a expectativa do governo federal foi de um crescimento bem mais modesto, 0,8%.
Já é hora de o Brasil recuperar a dinâmica do crescimento. Tínhamos há poucos anos uma das economias que mais crescia no mundo, contudo, o país parou de gerar emprego e teve de encarar o fenômeno do desemprego em massa. De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desempregados no segundo trimestre de 2019 manteve-se estável em 11,8%, atingindo 12,6 milhões de pessoas.
É preciso criar uma política com aliança entre centro-direita, pois este grupo ficará mais tempo no poder. E esse é justamente o plano, como por exemplo a promessa em não elevar a taxa de impostos, principalmente encargos trabalhistas.
No ano que vem teremos eleições municipais e é importante que a população dos municípios do Alto Tietê percebam que, após os resultados das urnas, os políticos terão que ser mais ousados, pois, não será mais aceitável o discurso sobre a dificuldade pela qual passa o Brasil. Será o momento de pensar de forma positiva, em retomada, mesmo que lenta - mas progressiva. Atenção às campanhas políticas e aos discursos pessimistas. Esses não valerão mais. Atenção também às promessas mirabolantes, afinal, calma, a previsão para 2020 é de um pequeno crescimento.
Os candidatos terão que ter muito planejamento para aproveitar esse momento de salto da melhor forma possível. São muitos os problemas, isso é certo. Mas, espera-se melhorias. São muitos os desafios também. Dos políticos e dos eleitores.