A Prefeitura de Mogi das Cruzes deu início à preparação do terreno para construção de uma nova Estação Elevatória de Esgotos na Vila Nova Jundiapeba. É o início das obras de esgotamento sanitário no bairro, que além da estação, incluirão assentamento de 15 quilômetros de redes, 1.760 metros de coletor-tronco e 1.240 metros de linha de recalque (bombeamento). O investimento será de
R$ 9.534.043,37, com recursos do governo federal.
O projeto representará um aumento de 6,9% no volume de esgoto tratado na cidade, passando dos atuais 61% para 67,9%. Especificamente em Jundiapeba e Nova Jundiapeba, o índice será superior a 90%, tanto coleta quanto tratamento. A previsão é concluir os trabalhos em 2021.
"No ano 2000, o município tratava apenas 0,5% do esgoto coletado. Isso passou a mudar a partir de 2008, com a inauguração da Estação de Tratamento Leste, em Cezar de Souza. Desde então, alcançamos avanços históricos e chegamos aos atuais 61%, índice que será ampliado com as novas obras", afirma o prefeito Marcus Melo.
Os 15 quilômetros de redes vão abranger 26 vias. A população atendida será de 8 mil pessoas. Ainda no distrito serão investidos mais de R$ 3 milhões na reforma e modernização da Estação Elevatória de Esgoto Indonésia, que é a principal estação de bombeamento de esgotos de Jundiapeba. Serão feitas readequações estruturais, obras civis e melhorias nos sistemas elétrico, hidráulico e mecânico.
Sabaúna
Além dessa obra, a Prefeitura e o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) investem em outras frentes para ampliar os índices de coleta e tratamento na cidade. Está em fase final a implantação de um sistema de coleta, condução e tratamento de esgoto em Sabaúna.
O investimento é de
R$ 3,2 milhões na construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto, rede e três estações de bombeamento, todas localizadas na Vila Andrade, área central do distrito. A capacidade de tratamento será de 9 litros por segundo para atender uma população de 4 mil pessoas.
Como já adotado em outras três elevatórias recém-modernizadas, o Semae passará a utilizar uma tecnologia inovadora para o bombeamento de efluentes, até a estação de tratamento, com bombas que ficam na superfície, facilitando a operação e a manutenção, e um triturador para evitar que materiais sólidos lançados irregularmente na rede comprometam a operação.
Botujuru
Já as obras de esgotamento sanitário do Botujuru e Cezar de Souza chegam a 60% de execução e devem ser concluídas em 2020. É a maior obra de coleta e tratamento de esgoto em andamento na cidade, com um investimento de R$ 26 milhões.