Com as chuvas que caíram sobre os municípios da região nos últimos dias, desde a semana anterior, quatro das cinco represas do Sistema Produtor do Alto Tietê (Spat) registraram elevação do volume total. A única bacia que apresentou declínio, ainda assim baixo, foi a de Ponte Nova. Nela, há uma semana, o total era de 75,4%, passando para 75,3% na manhã de ontem.
Também há uma semana, as informações da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) apontaram que na represa de Paraitinga o volume estava em 38,7% da capacidade total. Sete dias depois, na manhã de ontem, o número subiu para 41,3%.
Outra represa que apresentou aumento do volume total foi a de Biritiba, que na quinta-feira passada estava com 33,2% e passou para 34,3% na manhã de ontem. A barragem de Jundiaí também obteve um aumento, segundo os números da companhia. Há uma semana, o volume total era de 24,9% da capacidade, passando para 25,6% na manhã de ontem. Por fim, na represa de Taiaçupeba, o volume que na quinta-feira da semana passada era de 29,8% passou ontem para 36,5%. No geral, o volume de todas as represas passou de 56,8% para 58,1%.
O Spat
De acordo com a Sabesp, há 60 anos a construção das represas que compõem o sistema (Ponte Nova, Jundiaí, Taiaçupeba, Paraitinga e Biritiba Mirim) tinha o objetivo inicial de conter as águas do rio Tietê e evitar inundações em São Paulo. No entanto, com o crescimento da zona leste da capital, elas passaram a ser vistas como possíveis mananciais de abastecimento.